quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Vacuoterapia ou endermologia



A vacuoterapia ou endermologia trata-se de uma técnica de massagem não invasiva que utiliza pressão negativa gerada por um sistema de vácuo, associado às manobras de massagem  ativa realizadas pela ventosa (pressão positiva).
Na endermoterapia as ventosas são associadas a rolos de massagem mecânica, aumentando assim o diferencial de pressões. A endermologia (LPG) encontra-se aprovada pela FDA como recurso eficaz no tratamento do Fibro edema gelóide. Esta massagem mecânica permite uma mobilização profunda da pele e camada subcutânea.
Decorrente da pressão negativa sobre a pele ocorre melhoria do fluxo sanguíneo e linfático que permite o aumento da oxigenação cutânea, melhoria da nutrição celular, auxílio na eliminação de produtos do metabolismo, melhoria do tônus da pele e  libertação de endorfinas.
Através da vacuoterapia é exercida uma ação de tração dos septos fibrosos, proporcionando um efeito desfibrozante, contribuindo para uma maior mobilidade do tecido conjuntivo e reestruturação do mesmo. A diminuição da espessura septal  encontra-se comprovada por ressonância magnética.
A vacuoterapia melhora ainda a reabsorção linfática quando se utilizam pressões baixas, atendendo às pressões fisiológicas, graças à tração ligeira que provoca abertura dos canais capilares linfáticos – depressoterapia. A pressão negativa tem ainda efeito de proliferação de neovasos. É ainda defendido pela bibliografia um efeito de tonificação cutânea pela estimulação do fibroblastos, com aumento da produção de colagénio e elastina.
A vacuoterapia não proporciona degradação de triglicéridos diretamente  mas a hiperdistensão do tecido parece estimular libertação de catecolaminas, que por sua vez estimula a lipólise.
Indicações da vacuoterapia:
Contra-indicações da vacuoterapia:
  • Sobre feridas e úlceras;
  • Veias varicosa;
  • Fragilidade vascular;
  • Infeções cutâneas;
  • Cardiopatias descompensadas;
  • Neoplasia;
  • Doentes hipocoagulados (exp: Aspirina);
  • Pacientes com baixo número de plaquetas;
  • Cardiopatias descompensadas;
  • Hematoma recente.

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